Dezembro vermelho: a juventude como público-alvo de prevenção à AIDS e às ISTS
por Andressa Veiga
Tamanha a importância desta temática para o público jovem, esta coluna não poderia deixar de citá-la e alertar para a prevenção deste grupo de doenças através da realização de exames periódicos e a utilização de preservativos durante a atividade sexual. Segundo a CNN Brasil, dados do mais recente boletim epidemiológico de HIV/Aids do Ministério da Saúde, divulgados na quarta-feira (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids, revelaram que os jovens são os com maior incidência da doença.
Dos casos registrados entre 2007 e junho de 2021, 52,9% foram entre jovens de 20 a 34 anos. Ainda de acordo com o boletim, entre 2010 e 2020 houve tendência de aumento de detecção de Aids entre jovens nas faixas de 15 a 29 anos e de 20 a 24 anos. “Destaca-se que o aumento em jovens dessas faixas etárias foi, respectivamente, de 29,0% e de 20,2% entre 2010 e 2020”, diz o relatório.
Nas palavras da infectologista e médica do Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado, ligado à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), Fabiana Lopes Custódio: ''O jovem acha que com ele não vai acontecer. Ele não se enxerga numa situação vulnerável. Ouço muito de pacientes no consultório frases do tipo ‘se eu pegar HIV, tudo bem, tem tratamento e hoje é uma doença crônica como outra qualquer’. Esse relaxamento abriu possibilidades do incremento de outras ISTs”.
Diante do exposto, esta coluna tem por intuito reforçar os métodos de prevenção citados anteriormente e busca trazer publicidade a esta pauta para que ela possa alcançar especialmente o público jovem e possa vir a evitar a transmissão de doenças que afetam e muito a qualidade de vida.
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Fontes: CNN Brasil.
* Andressa Veiga é graduanda em Direito pela Universidade Metropolitana de Santos e atua como militante e ativista pelos direitos das mulheres, estudantes e da juventude.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Portal Raiz Trabalhista.